Como parte das comemorações pelo Dia Nacional da Ética, celebrado no dia 2 de maio, servidores do Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA) assistiram na quarta-feira, 3, à palestra “Questões fundamentais de ética contemporânea”, do professor da Universidade Federal do Pará Ricardo Dib Taxi, no Auditório Ministro Elmiro Nogueira. A programação fez parte do Corregedoria Day, realizado por todos os Tribunais de Contas do Brasil em reforço à valorização da ética nos órgãos de fiscalização.
A Conselheira do TCE-PA, Presidente Rosa Egídia Crispino C. Lopes, iniciou o discurso enfatizando os conceitos sobre o tema, como um assunto de abordagem milenar que remete a valores, à integridade e à correição.
“Uma das definições mais populares da ética a consideram como um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a nossa conduta. O Dia Nacional da Ética é uma data comemorativa que marca a reivindicação por um comportamento ético tanto nas relações sociais, interpessoais e trabalhistas, assim como na administração pública”, explicou Conselheira Rosa Egídia.
Segundo a Presidente do TCE, os servidores públicos devem primar pela conduta ética no exercício de suas funções, principalmente aqueles que trabalham nos Tribunais de Contas, que têm como tarefa zelar pela correta aplicação de recursos públicos.
Estiveram também presentes na palestra “Questões fundamentais de ética contemporânea” o Conselheiro e Vice-Presidente, Fernando Ribeiro e a Conselheira Lourdes Lima, incluindo o Conselheiro Substituto Julival Rocha e os Procuradores de Contas Stephenson Oliveira Victer e Deíla Barbosa Maia.
Na sequência, o Corregedor do TCE-PA, Conselheiro Luis Cunha, evidenciou a função da ética nas relações do cotidiano. “Somos humanos, nós erramos, e a instituição que nos acolhe tem que estabelecer regras de conduta. Temos que cumprir o nosso horário de trabalho e prestar o serviço conforme o salário que é pago”, declarou. Segundo o Conselheiro, a realização da palestra é uma sequência do trabalho realizado pelos demais corregedores do Tribunal. “Nossa ideia era ter uma conversa com os servidores e incentivá-los a ler o Código de Ética do TCE”, disse o Conselheiro Luis Cunha.
Palestra - De acordo com o professor Ricardo Dib Taxi, ao se falar de ética não se pode ter uma percepção individualista, mas sim coletiva. Há mais de dois mil anos, quando se iniciaram as primeiras reflexões sobre a ética, questiona-se a real importância de praticá-la mesmo que seja possível apenas parecer ético sem realmente o ser. Para o palestrante, é de grande valor a existência de códigos de ética nas instituições.
“Ser ético é conhecer a realidade que se vive. Devemos ser verdadeiros, falar a verdade. Vemos a ética desconectada do seu sentido original. É preciso ter a habilidade de adequar as regras gerais ao caso concreto analisado”, completou Dib Taxi.
Segundo o palestrante, o Código de Ética do TCE-PA segue muitos preceitos da Constituição Federal, prescrevendo a lealdade, o respeito e a moralidade para os servidores da Corte de Contas.
Dib Taxi encerrou a exposição sobre ética evidenciando a dificuldade do ser humano em agir de forma correta. “Se não percebemos as nossas limitações, as nossas fragilidades e o desejo que temos de vencer o que é certo, torna-se mais difícil ser ético”, comentou o professor.
Ao final da palestra, os participantes esclareceram dúvidas com perguntas a respeito da aplicação da ética.
